Na calçada aqui de casa, estava conversando com a minha neta Eveline e
chegou uma vizinha perguntando: "É sua neta?". Sim, respondi.
--"De quem ela é filha?". Deu-me branco e tive que raciocinar.
Não consegui e perguntei à menina de (15 anos): De quem você é filha mesmo?
Ela sorrindo respondeu: "Ô vô..., sou filha do Márcio". Aí
minha memória voltou a funcionar e a minha vizinha começou a rir. É
muita gente para ter uma resposta imediata da origem. Tive um cunhado (já
falecido), muito alegre e brincalhão. Ele falava: "O Waldemar não tem família.
Tem um ajuntamento!". A esposa do prof. Irineu Guimarães, dna. Selva e que
foi nossa vizinha, comentava quando os meus filhos eram pequenos: "Acho
bacana os filhos do waldemar. São todos
pequenos e eles vão regando como se fossem plantas e os meninos vão
crescendo naturalmente" Em 1957, o prof. Irineu chegou aqui e
perguntou-me: "Waldemar, quanto você deu nessa casa?" Duzentos
contos, respondi! Ele: "Tudo isso ... e nesse buraco?!!"
---Mas professor, acontece que aqui é o buraco da felicidade!!! Calou e foi
embora sorrindo. Abraços w@ldem@r.
Em 14/02/2001